Detentas de Montes Claros trocam algemas por poemas e falam da vivência no cárcere em exposição


Escritoras envolvidas no projeto de estímulo a leitura e poesia afirmam que é uma maneira de se expressarem e refletirem — Foto: Juliana Gorayeb/G1
Dentro dos muros altos e telas que cercam o Presídio Alvorada, em Montes Claros, vivem centenas de mulheres que estão pagando por crimes que cometeram. O único pavilhão feminino da região abriga frustrações, arrependimentos, saudades e esperança de ter a liberdade de volta. O Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) de uma faculdade particular de Direito da cidade conseguiu perceber sentimentos nestas mulheres e canalizá-los para o bem. A partir de então surgiu a exposição Olhares da Liberdade, que está no hall do Fórum Gonçalves Chaves, durante o mês de outubro.
São trechos de poemas das detentas do Presídio Alvorada. Os textos chamam atenção pela temática e profundidade; em maioria, abordam o desejo de liberdade, falta dos companheiros que não as visitam, fé em Deus e na reabilitação, que sonham conseguir através da espiritualidade. O Presídio Alvorada tem capacidade para 40 presas, mas a direção não informou quantas cumpriam pena nesta quinta (25), por motivos de segurança. Para os responsáveis pelo NPJ, 80% das mulheres se envolveram em crimes por acompanharem os maridos ou namorados em práticas delituosas e, depois de presas, foram abandonadas por eles(g1 grande minas)
Textos das detentas de Montes Claros ficam durante o mês de outubro no Fórum de Montes Claros — Foto: Juliana Gorayeb/G1
Nas salas de aula, custodiadas têm acesso a educação e podem se formar de dentro do presídio — Foto: Juliana Gorayeb/G1

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